terça-feira, 7 de fevereiro de 2006
Juventude fudida e idiota
Revista Veja
Para muitos meninos, não basta "ficar" por alguns instantes com as garotas. É preciso competir para ver quem consegue beijar o maior número delas na mesma festa. Em geral, como prêmio, o vencedor fica isento de pagar sua parte na rodada seguinte de bebida. "Quando não tem aposta, a gente fica mais seletivo e escolhe as mais bonitas", diz o paulista Pedro Leopoldo e Silva Facchini, de 17 anos. "Mas, quando competimos, acabamos ficando também com as garotas 'mais ou menos', para fazer número." As meninas fazem apostas semelhantes às dos garotos, mas às vezes dividem a competição por categorias: ganha quem "fica" com os mais altos, ou só com os loiros, por exemplo. "Eu e minhas amigas não gostamos de apostar, mas no fim da noite sempre fazemos comentários sobre o cara com quem cada uma ficou", conta a paulista Marília Cabral, de 17 anos, que costuma beijar de três a cinco rapazes por noite. "Vamos às baladas para nos divertir, e beijar faz parte da curtição", ela justifica.
Médicos e psicólogos, de modo geral, não vêem motivo para os pais se preocuparem com a moda do beijo em série. Ela não significa que se está criando uma geração de devassos ou de jovens que banalizam o amor. "Beijar vários parceiros na mesma balada nada mais é do que uma brincadeira entre os adolescentes", diz a psiquiatra especialista em sexualidade Carmita Abdo, do Hospital das Clínicas de São Paulo. "Esses beijos não têm uma conotação propriamente sexual ou afetiva. Para os jovens, beijar virou um jogo", ela completa. O psiquiatra paulista Içami Tiba, autor do livro Adolescentes: Quem Ama, Educa!, enxerga no fenômeno do beijo uma forma de os adolescentes garantirem sua inserção no grupo de amigos. "Ao beijar muitas garotas, o rapaz é valorizado pelos seus pares. O mesmo vale para as meninas quando elas escolhem a quem beijar e alcançam seu objetivo", diz Tiba.
Podem me chamar de quadrado, mas este tipo de comportamento não entendo, e olha que esta história de ficar com outro começou na minha geração lá pela metade dos anos 80, mas isto que está acontecendo é lascívia, permissividade e perversão em alto gráu, na minha opinião nada justifica isto (partes em negrito), lembremo-nos das bostas que a sociedade já aceitou como normais e que hoje todos nós pagamos por estas "liberdades" adquiridas de pais "castradores".
(drogas, homossexualismo, casamentos de brincadeira, etc, etc ...), e sabem qual é o resultado deste oba-oba??? Um monte de filhos pros avós caretas criarem, ou um monte de doença na boca ou genitália, pros pais safados e tiranos cuidarem e gastarem dinheiro com remédios pra curar os sem-cérebro.
Avisem aos seus filhos: Em terra de cegos, quem têm olho é REI.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário