Jornal de Hoje.
A Europa resolveu reagir à sandice esquerdofrênica e ao clima de barbárie gerado pela destruição dos valores e da moral. Nas eleições realizadas ontem, a esquerda tomou uma surra generalizada, quando liberais e centro-direita conquistaram o maior número de cadeiras no Parlamento.
O que se viu consolidado neste domingo no velho continente foi a perda de espaço da politicagem socializante que havia penetrado nas nações, como se as bactérias vermelhas do antigo Leste ainda estivessem contaminando as mentes e os corações ocidentais.
O pensamento social-democrata saiu do domingo como a principal força da chamada Eurocâmara, liderada pelo PPE, o Partido Popular Europeu, que ganhou nas urnas uma respeitável quantidade de parlamentares liberais e democratas cristãos.
O presidente do PPE, o francês Joseph Daul, foi o rosto mais estampado nos sites e canais de TV da Europa durante o dia de ontem. Seu grupo saltou de 267 cadeiras para 736, um crescimento fantasmagórico, em se tratando do espanto da esquerda.
Eis adiante um quadro geral das eleições legislativas da Europa unificada, destacando os principais países. Na França, venceu a União por um Movimento Popular, frente conservadora liderada pelo presidente Nicolas Sarkozy; na Alemanha, deu a União Democrata Cristã e o Social Cristão, ambos comandados pela primeira-ministra Angela Merkel.
Na Inglaterra, o antes gigante Partido Trabalhista do ministro Gordon Brown ficou em terceiro lugar, com a vitória para um conglomerado de partidos de centro-direita e da social democracia; na Espanha, O Partido Popular derrotou o Partido Socialista do ministro Zapatero.
Na Itália, o PDL – Povo da Liberdade, de Silvio Berlusconi, arrebatou 39% dos votos e fulminou a esperança esquerdista em avançar no país; na Holanda, vitória conservadora da Coalisão Cristã Democrata e do Partido pela Liberdade, que é de direita.
Os conservadores e sociais democratas venceram também na Áustria, onde o ÖVP (Partido Popular) levou 29,7% dos votos e seis deputados entre os 17 do país na Eurocâmara; também ganhou a centro-direita na Bélgica, que já era maioria.
Na Dinamarca, repetiu-se o triunfo com o Partido Social Democrata ficando com 21,5% dos votos e se somando a outros partidos de direita, liberal e democrata cristão; na Bulgária venceu o Gerg, Cidadãos para o Desenvolvimento Europeu da Bulgária, também de centro-direita e liderado pelo prefeito de Sofia, Boiko Borisov.
Em Portugal, o povo irmão impôs uma flagorosa derrota ao Partido Socialista que governa o país, com a Social Democracia conquistando 32,1% dos votos; na Polônia, o movimento liberal da Plataforma Cidadã (PO), do primeiro ministro Donald Tusk, venceu fácil com 54,4%.
Na República Tcheca, também vitória dos conservadores do ODS, partido de linha social democrata que obteve 28,82% dos votos; os sociais democratas ganharam também na Suécia, com 24,7%, e até o Partido Pirata, ligado à extrema-direita, conseguiu cadeira com os 7% de sufrágio.
A oposição conservadora na Hungria, do partido Fidesz, conseguiu a mais expressiva vitória de todo o continente, com 56% dos votos; e na Irlanda os eleitores deram um não aos partidos do Tratado de Lisboa (que favorece as grandes nações) e consagraram a democracia cristã do partido Fine Gail.
Conservadores e sociais democratas venceram também na Eslováquia, Eslovênia, Chipre, Estônia, Letônia, Lituânia e Luxemburgo. Houve empate na Romênia entre socialistas e liberais de centro-direita. E se a esquerda latina quiser motivo para comemorar, seus assemelhados venceram na Grécia e deram um show em Malta.
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