Sempre me liguei em músicas internacionais e principalmente as dançantes, desde os tempos de criança na época áurea da disco music 1978-1980, caminhando pelo break, funk e black music do início dos anos 80 e chegando ao ano de 1987, onde comecei no ramo em uma gravadora de fitas K7 aqui em Natal, e no começo gravava as fitas mixando no modo normal, ou seja, apenas inseria uma música em outra quando a primeira estava em seus segundos finais, sem nehuma técnica, mas a turma gostava, principalmente nas músicas lentas, que desta forma não dava chance pra gata dispensar e pular fora. Neste mesmo período comecei a freqüentar boites e descobrir a noite, foi quando conheci o verdadeiro trabalho de um DJ, e conseqüentemente comecei a melhorar a técnica e a adquirir conhecimento, foram 02 anos de aprendizado e em 89 a gravadora de fitas já era a maior equipe de som da cidade e chamava-se ANIMASOM, que sempre tocava nos bailes de domingo e em festas esporádicas, depois fui chamado a tocar na saudosa boite FLASH em Ponta Negra, depois entre 90 e 92, toquei na POOL, MÁSSIMO SOUND, ANIMASOM ( de novo), e em rádios e clubes daqui de Natal e no Tocantins, portanto, vivenciei toda a efervecência musical dos anos 80 e começo dos 90.
Aonde quero chegar com tudo isto??? É no fato de que na minha opinião a DANCE MUSIC, de uns 05 anos pra cá ficou CHATA e MONÓTONA, onde as pistas de dança virou reduto de idiotinhas que se intitulam de clubbers, mas poderia ser chamado de GLS... Porra, tá uma merda vc ir pra uma boite atualmente, a grande maioria das músicas são de uma mesmice e falta de imaginação assustadoras, vcs não vêem mais ninguém cantar uma música, dançar de forma espontânea, vestir-se de maneira normal e não como bizarrices toscas que imitam modelitos estrangeiros entupidos de piercings e tatuagens, sem falar no alto consumo de ectasy e viagra ( ô mulecada fraca, tão jovens e tão broxas), em resumo: Um ambiente que era agradável e que vc via pessoas comuns se divertindo, virou um local para expor rebeldias mal-emuladas, e modismos bestas e infantis, onde DJ bom é aquele que toca o que ninguém entende e que não presta para... dançar (se esqueceram que TUDO é DANCE MUSIC???), ou seja muito bundão faz um sonzinho um pouquinho diferente, e já vem com um nome mais esquisito ainda (psy-trance, tech-house, deep-techno, hard-techno e por aí vai...), posso estar sendo muito saudosista, mas cadê as músicas para dançar??? Será que é por isto que está aumentando e muito o número de programas de rádios que tocam flashback??? Não sou o dono de verdade nehuma, mas acho que dá um pouco pra pensar.
Os melhores comentários eu publico, para elevar o nível da discussão.
Valeu.
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