
Não há candidato com maior rejeição que o próprio horário gratuito dos partidos. Beira os 60% os índices dos que não assistem a propaganda na TV, que é ineficiente como arma de votos, já que apenas 6% podem sofrer sua influência, segundo dados do DataFolha.
Apatia
Não existe qualquer sintoma de que a população brasileira esteja ou ainda vá se interessar pela campanha eleitoral. O povo começa a perceber que políticos e partidos não têm essa importância toda que a cultura nacional tentou impor durante toda a história da República.
Imposição
O voto é um direito adquirido após a ditadura militar, mas não pode ser um dever, imposto por lei ao povo. O Brasil é uma republiqueta, um paiséco sem importância no contexto internacional, apesar das loas cantadas pela mídia tupiniquim. O voto obrigatório é um acinte ao mundo.
O voto é apenas um voto que se dá a alguém que quer mudar de vida, mas jamais irá mudar a vida do eleitor. Só quem muda a nossa vida somos nós mesmos, dentro das perspectivas abertas pelo mercado. A propaganda do TSE sobre o voto é um exagero, ele não é essa coisa tão imprescindível assim.
Um político é apenas um funcionário público que soube se dar bem num país sem formação. Os estados e as cidades são como empresas cooperativas, onde todos resolvem nomear alguns representantes para geri-las. Portanto, os políticos são apenas os empregados eleitos para tomar conta do que é da sociedade e não deles, portanto não é preciso o tom solene, a babação, a formalidade quando nos dirigimos a um político. Por mais que um título de senador impressione, lembre-se que o dito cujo é apenas um cara que só tem aquele bom emprego porque você assim o quis, dando-lhe o voto. Não é o voto que é tão bom quanto o Brasil. Boa é a cidadania, que não precise dos políticos para ser plena.
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