Cuba e o PT

A ditadura cubana permanece nas manchetes dos jornais do mundo afora, menos nos de lá. Agora é a prisão de um grupo de mulheres, As Damas de Branco, por conta de protestos que promoveram, pedindo a liberação de presos políticos. São mães e mulheres dos dissidentes do regime ditatorial dos irmãos Fidel e Raúl Castro. A notícia recebeu comentário do cronista Josias de Souza:

- A ditadura cubana, por esclerosada, já não controla a atrofia das circunvoluções cerebrais de seus líderes. Nesta quarta-feira (17), um grupo que se autodenomina “Damas de Branco” animou-se a ganhar o meio-fio.

- Em protesto pacífico, cerca de 30 mães e mulheres de dissidentes cubanos pediam libertação de 50 presos de consciência. Não foram atendidas. Pior: acabaram, elas próprias, na cadeia. A Polícia cubana deteve todas elas.

- Como se vê, até para exercitar o totalitarismo, o regime dos irmãos Raúl e Fidel Castro é incompetente. Mas, como diz Lula, é preciso “respeitar” o governo de Cuba.”

Na mesma quadra da ditadura cubana destaca-se outra notícia, agora de Brasília, onde vive (quando está por lá) o presidente Lulálcool. A notícia foi gerada no ventre fértil da Câmara dos Deputados. Pois bem, o PT conseguiu barrar na Câmara uma moção de solidariedade aos presos políticos de Cuba. A proposta dizia: “A Câmara manifesta moção de irrestrito apoio e solidariedade aos presos políticos que em Cuba lutam pela liberdade”.

O PT manobrou e conseguiu retirar o texto submetido à votação do plenário pelo presidente da Casa, deputado Michel Temer. Michel suspendeu a votação, quando viu a coisa engrossar no caldeirão, garantindo que fará nova votação na sessão da próxima terça-feira, 23.

A prisão das cubanas foi registrada no jornal O Globo:

- A polícia cubana reprimiu com violência o terceiro dia de protestos das Damas de Branco, em Havana. As trinta integrantes do movimento foram puxadas pelos cabelos, seguradas pelas pernas e pelos braços e levadas a força para dentro de um ônibus. O protesto começou com uma missa no bairro de Parraga.