Os mesmos 40 ou 50 milhões de bestas, que se revelam indignados com o mau-caratismo de um participante do Big Brother Brasil, não mexem um dedo, não se manifestam contra os abusos que promovem governos liberais ou esquerdistas.
Somos uma sociedade baratinada dentro de uma democracia adolescente, agindo como se tivéssemos a mesma maturidade de sistemas livres com dois séculos de História. As merdas se avolumam em nome da consolidação de uma República equivocada.
Agora mesmo vemos os políticos, a Justiça eleitoral e os doutos pensadores da pátria vomitarem teses e cuspirem interpretações sobre o amadurecimento do sistema partidário. Na política da fulanização, tentam dar uma face aos partidos.
Desde as primeiras votações diretas em solo nacional, como, por exemplo, para decidir a digestão do bispo Sardinha pelos Caetés ou pela escravização de brancos nos Quilombos dos Palmares, o resultado se deu pela vontade particular de um chefe.
Jamais se votou em partidos no Brasil. Vota-se sempre em pessoas, nos líderes, cuja capacidade de comando e carisma sobrepõem-se as entidades partidárias. De D. Pedro I a Luiz Inácio, o apelo pessoal sempre foi mais determinante que o coletivo.
Até a conquista da independência do Brasil, segundo a ilustrativa versão dos compêndios escolares, só foi possível pelo ato isolado de um príncipe com a espada desembainhada e sugerindo uma votação de urgência num mero acampamento.
Enquanto os senhores magistrados e desembargadores da Justiça Eleitoral buscam a luz da legalidade para o fortalecimento dos partidos, os próprios chefes das legendas – não obstante o discurso pela mesma causa – tentam saídas para salvar particularidades.
O debate nacional sobre a vida partidária é um “samba do afro-descendente com necessidades especiais” (para não fugir ao modismo do politicamente correto), uma verdadeira sopa de letrinhas, só para ilustrar literalmente a bagunça das siglas.
Em quase três décadas de acanhada democracia, as representações partidárias se confundiram com quadrilhas.
O maior partido do Brasil, que escapou da ditadura militar aos pedaços e com os mais variados interesses de grupos políticos, ideológicos e financeiros - o PMDB – jamais estabeleceu um projeto de Nação porque seus programa e estatuto são nulos.
Depois de 30 anos de formação e amadurecimento, o PT não só adotou as práticas das legendas de direita que combateu, como também assumiu suas feições logísticas. O máximo que conseguiu foi ficar a reboque do prestígio pessoal de um ex-operário.
Assim como votou em Getúlio Vargas e não no seu PTB, ou como seguiu Aluizio Alves e não o (P)MDB, o povo brasileiro vota em Luiz Inácio e não no PT, está prestes a votar em Dilma, não pelo que seja ela ou a sigla, mas porque segue o dedo (quase) invisível de Lula.
Estamos vendo este qüiproquó na área da jurisdição eleitoral, a partir da consulta ao Tribunal Eleitoral, e há quem não perceba o óbvio: a questão das alianças e da fidelidade partidária só não se arruma porque pode desarrumar interesses pessoais.
Porque no Brasil, faz-se discurso pela consolidação de partidos, mas o que se vê na prática são alinhavos e costuras matreiras para salvar comodidades particulares, status quo de pessoa física. Sacaram só o paradoxo? É a tal da fulanização na política.
No frigir dos votos, o povo brasileiro vota mesmo é nas pessoas, e essas tais pessoas tocam o maniqueísmo de um jogo político que incorre constantemente num imenso paradoxo que começa sempre com a letra P dos tantos pedaços de mentiras.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Muito frequentado esse seu blog, hein! hahaha. Formador de opinião!
??? Continuei sem entender...
Não sou formador de opinião. Criei um blog pra escrever ou postar coisas que acho importantes pra mim.
Outras pessoas também acham o mesmo.
Se fosse escrever na paranóia de ter comentários no blog, nunca teria nem começado. O que não dá pra mim, é ficar mudo diante de tanta coisa ruim que acontece neste furico de país.
Impensável ficar calado diante da safadeza que permeia em todas as áreas que se imagina neste campo de várzea chamado Brasil.
Salve 31 de março de 1964.
Uma data que nos enche de orgulho, por representar o poder de vigilância e de ação das nossas gloriosas FFAA, com total responsabilidade cívica e comprometimento pátrio.
Um dia para ser lembrado como a grande Vitória do Bem sobre o mal.
Um dia comemorado por Homens e Mulheres de bem, cidadãos e cidadãs de boa índole, livres brasileiros de todas as etnias, cores, raças, religiões e classes sociais.
Em torno do dia 31 de março, postam-se de mãos dadas, todos os brasileiros de Alma e Fé, que esperam em Deus uma saída digna para o Brasil, não importando a que custo se tenha que lograr a Vitória, mais uma vez a ser travada pelo Bem contra o mal.
O 31 de março é também uma data cruel, que jamais se apagará da mente dos anarquistas subversivos de ontem e de hoje. Uma data que humilha, envergonha e aniquila o moral dos desgraçados vencidos, a quem, pelas FFAA, como única oferta, fora concedido, tão somente, o direito à rendição.
Portanto, rejubilemo-nos no dia de hoje, e olhemos sempre para frente e para o alto, pois a História se nos oferece para ser consultada, e nela, poder-se-á conhecer que as nossas gloriosas FFAA jamais foram vencidas, pois souberam dar por cumpridas todas as missões que lhes foram impostas, em qualquer tempo e lugar, no Brasil e no exterior.
Neste 31 de março, oremos!
Elevemos o nosso pensamento e rendamos nossos sinceros agradecimentos àqueles que no cumprimento do dever, civis e militares, nos deram a liberdade, cedendo suas vidas à causa pátria, a maioria deles morrendo jovem para viver sempre.
Cada brasileiro, reconheça ou não, tem uma eterna dívida de gratidão para com o Exército Brasileiro, pela sua firme e acertada decisão de sair às ruas naquele 31 de março de 1964, e mostrar aos comunas, ao país e ao mundo, o poder de sua estatura moral, deixando-lhes o recado de que o silêncio faz parte da estratégia e que há sempre o momento certo para agir, até mesmo para a tomada das mais complexas decisões.
Neste dia 31 de março, reflitamos!
Mudemos nossa forma de encarar o problema.
Rechacemos todo e qualquer pensamento de dúvida, de descrença e de desesperança.
Policiemos nossas mentes para enxergarmos o Brasil liberto, uno e soberano, definitivamente desinfectado da escória narco-comuna.
Incondicionalmente, confiemos!
Entendamos que nenhum exército do planeta, sai às ruas comunicando o que pensa, muito menos qual a sua intenção e suas ações futuras.
Acreditemos em Deus, acima de tudo!
Acreditemos na Vitória Universal do Bem sobre o mal.
Acreditemos no Exército de Caxias.
Acreditemos que o dia 31 de março de 1964 foi o prenúncio pacífico de uma grandiosa e definitiva ação corretiva, que a passos largos se aproxima do presente, desta vez mais desejada do que nunca pelo povo, manifestada fora das ruas e sem passeatas, sim, mas concentrando-se nos corações e mentes dos Brasileiros e Brasileiras de Boa Vontade, pelo Brasil a fora, que, ansiosos, aguardam por uma convocação, no momento oportuno.
O Exército Brasileiro é o grande líder na paz e na guerra, e tem muito mais seguidores do que se imagina!!!
Assim se verá!
Salve o 31 de março de 1964.
Salve as FFAA do Brasil.
Salve o Povo Brasileiro.
Sigam o blog www.amigosdoserra.com.br!
Já somos muitos, mas queremos mais!
Postar um comentário