A seleção do Brasil, de Mano Menezes e de Ricardo Teixeira, faz um amistoso hoje com a Bósnia. O jogo é na Suíça, onde tem nevado nos últimos dias. Típico jogo para as estatísticas e cofres da Fifa. Por falar em Fifa, o Brasil aparece em sétimo lugar no ranking das seleções mundiais, abaixo – veja só – de Portugal. Vamos descendo a ladeira a cada anúncio da lista. A Croácia aparece em nono lugar. Separando os dois, a Itália, e logo em seguida no décimo, a Dinamarca. A vantagem brasileira é que a Argentina está em décimo primeiro. Bom, o líder do ranking é a Espanha, seguida da Alemanha e da Holanda. A melhor seleção da América do Sul é o Uruguai: quarto lugar à frente da Inglaterra.
Não era minha intenção falar sobre este jogo entre as duas seleções penúltimas. O que me arrastou para este terreiro foi uma notícia que li, num desses blogues da vida, sobre o custo da Copa de 14. A notícia, aliás, tem mais relação com os gastos públicos nas obras da Copa. Por exemplo: construção de estádios, que é o caso deste perdulário Rio Grande do Norte. O site Contas Abertas destaca:
“A desordem – e outro tanto de desinteresse oficial – no acompanhamento dos gastos públicos com as obras para a Copa 2014 é tão grande, que o consultor legislativo, Alexandre Guimarães, faz uma triste previsão: ‘Só saberemos em 2015 o valor total dos gastos’”.
O consultor, que é lotado no Senado, andou viajando por várias cidades que servirão de sedes para a Copa, na busca de informações que vão ser repassadas para os senadores. No depoimento que deu para o Contas Abertas, Alexandre Guimarães “criticou a falta de atualização dos dados e o desencontro de informações entre os órgãos responsáveis pela fiscalização dos gastos”.
O consultor Alexandre Guimarães teria visitado o canteiro de obras do Arena das Dunas?
Ainda navegando por estas águas rasas, lembrei-me de uma nota, publicada tempos atrás (mas muito atual) na coluna de Ancelmo Gois. Ele dizia que mesmo que o Brasil chegue à final da Copa de 2014 (é bom começar a conferir a partir do amistoso de hoje), “só uns 15,2 mil cariocas vão poder assistir ao único jogo possível de nossa seleção no Maracanã, cuja capacidade será de 74 mil pessoas”.
A previsão de Ancelmo Gois se baseia em próprios dados da Fifa. Segundo ela, “nas Copas, em média, de cada 100 pessoas num estádio, 20 são do mundo corporativo (convidados de grandes empresas), 60 são turistas de fora e do país-sede e apenas 20 moram na cidade do jogo”.
Taí, eu gostaria de aplicar esse cálculo com relação à Arena das Dunas. Quer dizer, se ele ficar pronta até lá. Sim, porque tem gente boa duvidando que as traves fiquem prontas (no Rio Grande do Sul, o próprio governador Tarso Genro, petista roxo, tem dúvidas que o Beira-Rio fique concluído para a Copa). Bom, voltando ao fio da meada: quantos natalenses pagariam ingresso para ver, por exemplo, Croácia e Chile, no nosso Arenão. Ou seria Arenã?
Não era minha intenção falar sobre este jogo entre as duas seleções penúltimas. O que me arrastou para este terreiro foi uma notícia que li, num desses blogues da vida, sobre o custo da Copa de 14. A notícia, aliás, tem mais relação com os gastos públicos nas obras da Copa. Por exemplo: construção de estádios, que é o caso deste perdulário Rio Grande do Norte. O site Contas Abertas destaca:
“A desordem – e outro tanto de desinteresse oficial – no acompanhamento dos gastos públicos com as obras para a Copa 2014 é tão grande, que o consultor legislativo, Alexandre Guimarães, faz uma triste previsão: ‘Só saberemos em 2015 o valor total dos gastos’”.
O consultor, que é lotado no Senado, andou viajando por várias cidades que servirão de sedes para a Copa, na busca de informações que vão ser repassadas para os senadores. No depoimento que deu para o Contas Abertas, Alexandre Guimarães “criticou a falta de atualização dos dados e o desencontro de informações entre os órgãos responsáveis pela fiscalização dos gastos”.
O consultor Alexandre Guimarães teria visitado o canteiro de obras do Arena das Dunas?
Ainda navegando por estas águas rasas, lembrei-me de uma nota, publicada tempos atrás (mas muito atual) na coluna de Ancelmo Gois. Ele dizia que mesmo que o Brasil chegue à final da Copa de 2014 (é bom começar a conferir a partir do amistoso de hoje), “só uns 15,2 mil cariocas vão poder assistir ao único jogo possível de nossa seleção no Maracanã, cuja capacidade será de 74 mil pessoas”.
A previsão de Ancelmo Gois se baseia em próprios dados da Fifa. Segundo ela, “nas Copas, em média, de cada 100 pessoas num estádio, 20 são do mundo corporativo (convidados de grandes empresas), 60 são turistas de fora e do país-sede e apenas 20 moram na cidade do jogo”.
Taí, eu gostaria de aplicar esse cálculo com relação à Arena das Dunas. Quer dizer, se ele ficar pronta até lá. Sim, porque tem gente boa duvidando que as traves fiquem prontas (no Rio Grande do Sul, o próprio governador Tarso Genro, petista roxo, tem dúvidas que o Beira-Rio fique concluído para a Copa). Bom, voltando ao fio da meada: quantos natalenses pagariam ingresso para ver, por exemplo, Croácia e Chile, no nosso Arenão. Ou seria Arenã?
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