Semana passada, quando a CV aumentou a pressão por querer condenar militares e fazer as Forças Armadas assumirem publicamente que houve práticas de torturas e assassinatos contra cidadãos brasileiros, e crime contra a humanidade, um grupo de 27 generais do Exército que estavam na ativa naqueles anos lançou um manifesto contra a auto-condenação da instituição no episódio.
Poucos dias antes, o coronel Pedro Ivo Moézia, hoje na atividade advocatícia, prestou um depoimento na comissão que pouco repercutiu na grande imprensa, mas que reverberou na caserna e provocou recados no ambiente dos três poderes. Moézia fala com dureza assumindo com orgulho o serviço prestado na época do regime militar, na mesma linha do manifesto dos 27 generais. A decisão do STF no caso Rubens Paiva, quer queiram que não, é um reflexo dos dois fatos, o protesto coletivo e a palavra firme do coronel.
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