Muito se tem ouvido falar que a Sociedade Brasileira tem evoluído no sentido de reivindicar os seus direitos. Com certeza, já obtivemos alguns avanços nesse mister. Contudo, essa afirmativa não chega a ser, sequer, uma"meia"-verdade. Quando muito, seria a quinta parte da "verdadeira" verdade.
O que, realmente, tem evoluído no Brasil é a CRIMINALIDADE e, por via de conseqüência, a IMPUNIDADE. Melhor dizendo: a "bandidagem" avança em todos os sentidos e se instala em todos os lugares. Isto, sim, é uma "inteira"verdade.
Estamos vivendo no Brasil a era do "Velho Oeste Americano". Portanto,estamos "sem lei e sem xerifes". Alegoricamente afirmamos que uns trocaram o cavalo pela motocicleta e, o velho "colt", por uma metralhadora ou um fuzilAR-15.
MUDANÇAS SINGELAS, NÃO? Na verdade, a guerra civil - "guerrilha intestina" -há muito se instalou entre nós. Apenas, as Autoridades Maiores do País não querem admitir esta triste realidade. O momento é extremamente grave,crítico. Pasmem! Só para relembrar, no Brasil assaltaram até a propriedade de famoso e recente ex-Presidente da República. Idem, instituições renomadas como o Banco Central, Quartéis das Forças Armadas Brasileiras, etc., foram atacados. E a sua casa, Cidadão? Veja-se ainda: líderes de arrastões,guerrilheiros do crime urbano que metralham delegacias, soltam presos,invadem praias, bloqueiam avenidas, túneis, estradas e ruas, usando ostensivamente fuzis e granadas, etc. E mais: saqueadores urbanos tomam de assalto o seu transporte, sua residência, seu sítio, sua chácara, seu condomínio, sua família. ENFIM, TIRAM A SUA VIDA! Só não reconhece isso quem não quer, pois, já vivemos uma guerra civil interna. Onde estão os Defensores dos Direitos Humanos dos Cidadãos? Será que só temos Defensores de Direitos Humanos de criminosos? Veja você, Cidadão, que não arrolamos os desmandos do MST.
Chega a ser patético como ficamos escandalizados com as cenas de guerra que assistimos, diariamente, pela televisão em outros países, e não nos escandalizamos com os crimes que vemos, a toda hora e na nossa frente, na nossa cidade, nas nossas ruas, nas nossas casas, nas nossas fazendas.
Mata-se no Brasil por qualquer coisa: 1) por assalto; 2) por estupro; 3) por "pistolagem"; 4) por "nada"; etc. Mata-se no Brasil muito mais do que se mata nas desumanas guerras pelo mundo afora, cujo exemplo clássico e atual se dá com o Iraque. E assistimos tudo isso entre nós passivamente. Vejo pessoas darem entrevistas sorrindo, satisfeitas da vida por não terem sido mortas, dizendo que "é assim mesmo", "que só podem contar com Deus e com a sorte", etc. Desculpem-me, mas, ou são indivíduos incautos ou são pessoas incultas. Hoje, "ser assaltado em nosso País", já parece ser coisa normal. A estúpida violência está banalizada entre nós!
As matanças das guerras, diga-se teoricamente e de passagem, têm uma motivação "justificável", pois, seria "a defesa dos ideais patrióticos" e/ou a "luta por interesses econômicos." Já, a "nossa matança" - a urbana - não tem nenhum ideal. Mata-se "por absolutamente nada". Mata-se um pai ou uma mãe, um arrimo de família, um taxista, um trocador de ônibus, um trabalhador assalariado, um estudante qualquer, tão somente para roubar míseros Reais,ou, até porque não roubaram os mesmos míseros Reais se a infeliz vítima tentar fugir do assalto. Como diz o adágio popular: "É o fim da picada".
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