Quadrinhos, games (Aldo Rebelo o comunista, quer que chame vídeo jogos) e literatura infantil. Está consolidado o triunvirato fabuloso, a troika milionária, a trindade extraordinária a resgatar o glamour e as finanças de Hollywood, com a devida vênia dos roteiristas em greve.Super-heróis salvando a humanidade de vilões terroristas ou intergalácticos, seres mitológicos em aventuras por terras idílicas e quiméricas, batalhas aéreas, desafios motoros com o jostyk. Assim caminha a bilheteria da indústria cinematográfica nesses tempos de mundo plano.Produzir filmes a partir da literatura não é coisa nova em Hollywood. Mas desde 2001, com a trilogia do Senhor dos Anéis, baseada na obra do sul-africano John Ronald Reuel Tolkien, e com a grife Harry Potter, da britânica Joanne Kathleen Rowling, explodiu uma onda de filmes com a temática infanto-juvenil.Dos livros de mitologia, das teses para-religiosas, de releituras históricas, das aventuras dos quadrinhos e das mirabolantes criações do entretenimento virtual, surgem todo dia os novos sucessos de público e crítica da grande indústria do cinema. Consolidando sucessos isolados como Indiana Jones, De Volta ao Futuro, Matrix e outros de décadas anteriores.
Dos livros do irlandês Clive Staples Lewis, um amigo de Tolkien, os roteiristas e diretores resgataram as Crônicas de Nárnia e prosseguirão com O Príncipe Cáspian. Do próprio Tolkien exploram também a novela El Hobbit, sub-produto das Terras Médias do misterioso anel, e que deverá ganhar dois filmes esse ano.Os estilos e o êxito comercial geram novos escritores, como o jovem californiano Christopher Paolini, autor também de uma trilogia que já emplacou a primeira aventura, Eragon, uma espécie de idade média cheia de dragões e esquisitices como saídas da imaginação de Monteiro Lobato.Com muito mais imaginação e cenas fantásticas vem aí “As Crônicas de Spiderwick”, de autoria de uma pós-balzaquiana chamada Holly Black, narrando as histórias de uma dupla de gêmeos. Os livros de Black vendem como DVD pirata e são confeccionados dando a impressão que foram rabiscados pela autora.As poderosas editoras da nona arte, Marvel e DC Comics, bem nutridas pelas parcerias com os famosos estúdios de Los Angeles, vivem um longo momento de produção em série, um forte esquema fabril a vomitar para as telas os seus muitos super-heróis. A fórmula foi catapultada pelo trio Superman, Batman e Homem-Aranha.E depois disso, a produção e sucesso não pararam mais. Vieram Hulk, Electra, Demolidor, X-Men, Quarteto Fantástico, Fantasma, Motoqueiro Fantasma, Justiceiro, Hellboy, Darkman, Zorro. Dos desenhos animados saltaram Scooby Doo, Garfield, Pimentinha, Flintstone, Intocáveis, Tartarugas Ninjas, Simpsons e os mangás japoneses.Para enumerar, necessário se faz uma reportagem em série, como os próprios filmes. E ainda virão por aí novos do Batman, do Quarteto, do Hulk; teremos as estréias do Homem-de-Ferro, Mulher Maravilha, Wolverine, Liga da Justiça; e ainda a promessa de remakes com The Flash, Capitão América e Flash Gordon, entre tantos.Se detivermos no que surge diariamente nas livrarias, nas bancas de revistas e nas lojas de informática, veremos que a fórmula continuará em ritmo alucinado. Pelo menos enquanto as estatísticas se repetirem positivamente. A indústria do cinema descobriu a mina de ouro no gosto dos teens e ainda fatura alto na adesão cada vez maior dos adultos.
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2 comentários:
Pois é cara, já pensei enm fazer desenho animado com a serie Perry Rhodan (só na Alemanha há mais de 3 mil estorias), já pensou a grana que ia rolar, desenhos estilo Aeon Flux - o desenho e nao o filme.
Tá esperando o quê???
Lula cortar a barba...
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