Casa lotada, parecia a Vila Belmiro, onde o Santos se matava para superar os ataques guerrilheiros do Chivas. Nas plaquetas identificando os países, um banquete de mendigos, uma corrente de pobretões se solidarizando na mentira. Todos contra o governo de Álvaro Uribe, logo, a favor do terrorismo.
No vômito verborrágico das republiquetas avermelhadas, alinhadas com o desejo belicoso do bufão Hugo Chávez, ficou o Brasil no muro, Argentina idem. Os dois países da série B jogaram com a retórica, puxões de orelhas nas partes conflituosas. A periferia tomou as dores do Equador, sem dar qualquer relevância aos documentos que o embaixador colombiano, Camilo Ospina, entregou à mesa da grande corte do continente.
Nos computadores dos terroristas, a prova das relações criminosas entre os governos de Chávez e Rafael Correa, inclusive com detalhes de encontros do ministro da Segurança equatoriano com o terrorista Raul Reyes, segundo chefão das Farc, morto pelo Exército colombiano.
O embaixador venezuelano, Jorge Valero, subiu nas tamancas, como faz seu líder. Gente fina é outra coisa. Civilização não contemporiza com a barbárie. E foi assim que reagiram os representantes de EUA e Canadá, a série A, declarando total apoio ao governo da Colômbia no combate ao terrorismo e ao tráfico internacional de drogas e armas.
Assim também reagiram hoje os principais jornais do mundo, como Le Monde, El País e Washington Post. Uma das bíblias do mundo econômico, o Wall Street Journal, dedicou um editorial em favor do governo de Uribe, classificando a ação militar em território equatoriano como de “auto-defesa contra as ameaças terroristas”.
Em forma de editorial, o comentário do jornalista Alexandre Garcia, da TV Globo, sugere que o presidente Rafael Correa peça também desculpas à Colômbia por abrigar o terror.
Quem está querendo guerra no hemisfério? As únicas tropas que se movimentam na fronteira colombiana são as de Chávez, que começaram hoje a ocupar pontos de combate. Mas uma foto na capa do diário El Universal, de Caracas, revela que o povo venezuelano não pensa como seu presidente.
Automóveis e ônibus carregam adesivos com a palavra PAZ. Desde o episódio do ataque ao acampamento das Farc, o presidente colombiano mandou suas tropas para o quartel, adotando a batalha diplomática e jurídica.
Uribe encaminhou as provas do envolvimento da Venezuela e Equador ao conselho da Organização dos Estados Americanos e anunciou que denunciará formalmente Hugo Chávez à Corte Penal Internacional, pelo crime de financiamento do terrorismo.
A melhor coisa a fazer, pelo jovem presidente do Equador, Rafael Correa, é vacinar-se contra o mal espalhado por Chávez e que já contamina as republiquetas latinas. Uribe já pediu desculpas publicamente e não são dele as tropas em marcha.
Porém, se houver metástase bolivariana, então que se abdique dos tapinhas nas costas. Porque a melhor diplomacia frente ao terror é pau no lombo e fogo no rabo. A alma penada de Saddam Hussein que o diga.
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