Claro que não é no Brasil. Está na cara e no bolso, também. Só pode ser coisa da China, e é. A notícia está na capa de todos os grandes jornais: “Executivo de estatal chinesa é condenado à morte por corrupção". Trata-se de Zhang Chunjiang, ex-diretor da companhia estatal China Mobile. Ele era o subdiretor-geral da companhia. Foi condenado, ontem, a morte, mas a pena pode ser comutada em prisão perpétua, “se for comprovada bom comportamento durante dois anos", segundo acrescentou a agência oficial “Xinhua".
- Um tribunal da província de Hebei ordenou ainda a privação dos direitos políticos de Chunjiang e o confisco de todos os ativos pessoais do ex-subdiretor da China Mobile, que é a maior companhia de telefone celular do mundo por número de assinantes.
- Segundo a sentença, Chunjiang, de 53 anos, aceitou suborno no valor de 7,46 milhões de iuanes (US$ 1.15 milhão) entre 1994 e 2009 em diversas acusações, incluindo do chefe do Partido Comunista da China (PCCh) na companhia.
- Zhang Chunjiang poderá ter a sua pena convertida em cadeia per-pétua por ter confessado seus delitos e porque todo o dinheiro do suborno foi recuperado. O ex-subdiretor foi demitido de seu cargo na China Mobile em janeiro e também expulso do Partido Comunista da China para poder ser julgado.
- Outro diretor da China Mobile, Shi Wanzhong, de 51 anos, também foi condenado à morte em junho por ter aceitado U$$ 5,06 milhões de suborno da multinacional alemã Siemens.
Imagine essas extravagâncias no Brasil! Quanto as empresas funerárias iriam faturar, hein brother?
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