Há uma notícia em algumas folhas do sul, mais no eixo Rio-São Paulo, dando conta de que a carne de cavalo começa a chegar nos cardápios dos restaurantes paulistas. Imagino a novidade chegando por aqui e deixando o pessoal do jetsete na maior excitação, alcançando todas as glândulas. A notinha, assim: Fulaninha e fulaninho receberam ontem um grupo de amigos para soborear um “steak tartar” preparado com filé de cavalo da raça Marchador Paulista criada em haras nobres nas várzeas do Pitimbu e alimentado com feno importado da Austrália. O vinho era chileno e o uísque Old Parr. O deejay Black Ace fez uma seleção legal dos últimos sucessos dos rodeios de Barreto.
Imagino uma picanha de cavalo com um tinto encorpado nestes tempos friorentos agitando esse fabuloso mundo da gastronomia sofisticada que chegou à terra de Poti mais apetitosa. A cidade vai delirar.
Diz notícia que a carne tem uma “coloração intensa e é bem suculenta”. Acrescenta que na França e em outros países da Europa há açougues especializados somente em carne de eqüinos. Mais: o Brasil exporta carne de cavalo para a Europa há muito tempo.Há um detalhe a ser considerado. O preço da carne de cavalo chegaa a alcançar o dobro do preço da carne do boi,as vezes até mais, depedendo do corte. Há registros de que em alguns lugares o quilo da carne de primeira já chegou a 28 reais. Outra informação: a carne de cavalo é rica em ferro. Pesquisei se havia diferença de sabor da carne do cavalo para a da égua. Não encontrei nada. Talvez na de pantanha, sim.
Pois bem, sirva-se à vontade.
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