terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Capitalismo.
"Anônimo" postou um comentário sobre o que escrevi sobre Tarso Genro, e discordou de minha visão sobre o capitalismo e os EUA (coisa que nem falei), e também sobre chamar os comunas de pulhas.
Penso o seguinte: Quem gosta do nazismo é nazista, do facismo é facista, e do comunismo, comunista. Simples e fácil de entender, e com o detalhe que todos os 3 são aberrações criadas pelo imaginário humano que ceifou dezenas de milhões de vidas ao longo do século 20.
O que não aceito é o argumento que o capitalismo matou um tanto também. Este pensamento é falso e enganoso, e é perpetuado por professores de geografia e história dos colégios e universidades. O que matou foi a AUSÊNCIA do capitalismo, ou como preferem alguns, capitalismo selvagem.
O capitalismo não foi pensado ou idealizado, ele é a tradução da essência humana no seu sentido de diferenciação de todos, e isto engloba todos os aspectos culturais, filosóficos, econômicos e sociais dos indivíduos. Quero dizer com isto que o sistema beneficia quem corre atrás, quem é mais capacitado, mais empreendedor, mais inteligente, mais esperto, enfim... Mais preparado!!!
Afirmo isto baseado não em autores e pensadores famosos, mas no simples detalhe que somos TODOS DIFERENTES. Não existem duas pessoas iguais. Daí o maior erro do comunismo/socialismo, que era igualar os inigualável. forçar violentamente esta "comunalidade" absurda, nem que para isto mate e devaste quem quer que oponha.
Vou dar meu exemplo. Fui professor de história durante 05 anos, e não estava satisfeito com a minha qualidade de vida. Que fiz??? Mudei de profissão ao invés de correr pra baixo das saias do sindicato, ou viver lamentando o fato de ganhar pouco e com isto começar o círculo vicioso de fingir que dava aula e os alunos fingiam que aprendiam. Mudei... E hoje não me arrependo nem um pouco, pois consegui um padrão de vida quase impossível como professor, e isto sem "derrubar" ninguém ou "perseguir", apenas não fui um acomodado com a situação e muito menos mais um a mamar nas tetas do governo.
Me digam se o maior sonho do brasileiro não é passar num concurso público??? e sabem por quê??? Não existe capitalismo no Brasil, o que existe é um arremedo capitalista aqui, e maior prova é que poucos querem empreender e se arriscar (e trabalhar também). Observem que nos países capitalistas, você se tornar um fincionário público, é sinônimo de fracassado e/ou incompetente. Contrário do que ocorre aqui, onde passar em um concurso é vencer na vida.
Se vivêssemos na República Popular Comunista do Brasil, JAMAIS, NUNCA, NEVER, EM TEMPO ALGUM, eu poderia ter mudado de profissão e melhorado de vida. Teria que me submeter ao Partido pra tudo que fosse fazer na minha miserável vida.
E aí???
E agora???
Será que aquela pessoa que tanto defende o comunismo quer o seu bem???
O bem de todos???
Por que amar tanto um sistema que escraviza verdadeiramente as pessoas, e que em nenhum momento ou linha defende a democracia???
Orai e vigiai!!!
P.s. Se tivesse que escolher em ser escravizado, com certeza preferiria os Estados Unidos do que a Rússia ou China.
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4 comentários:
Bom,fico agradecido pelo post em função de algo que comentei. Devo dizer antes de mais nada que este blog eu acesso diariamente devido a qualidade dos posts.Só que em relação ao capitalismo percebi que a conversa é delicada. Visto o que acontece com as nações africanas, que o capitalismo desenfreado causou somente guerras e sofrimento, e também sei que o capitalismo surgiu nessas nações para substituir regimes como comunismo e ou socialismo. Mais guerras tão ridiculas só aconteceram durante o capitalismo que ocasionou a terceirização de um continente que hoje poderia ser algo bem diferente. Não quero aqui nem mencionar o Afeganistão nem o Iraque, que são dois brinquedinhos dos EUA.
Agradeço a atenção e a preferência. Quanto à África, o mesmo raciocínio da ausência do capitalismo vale pra lá, com o agravante dos radicalismos culturais dos povos da região.
Tenho amigos que trabalharam na região e outros que lutaram na guerra de independência de Angola, e todos são veementes em afirmar que ali é impossível haver progresso ou qualquer outra coisa que traga melhoria de vida.
Como vc, já fui anti-americano. Hoje é a nação que mais admiro no mundo, mesmo achando que lá não é lugar pra ter crianças, devido aos graves problemas de drogas e segregação.
Abraços.
O que o levou a deixar de ser anti- americano???
A verdade sobre o nosso país e o seu zé povim.
E principalmente a admiração pelo trabalho, ao invés da acomodação e vagabundagem dos esquerdóides deste país.
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