O título deste texto, para alguns, pode ser exagerado, mas observando o meu filho adolescente e sua igual turma - bem como outros jovens que tenho contato diário - vejo que a rapeize tá mais ligada nos sons da década de 80 e 90 em detritemento da normalidade que seria eles curtirem o atual de sua época.
Este fenômeno pode ser comprovado através dos shows dos bons e velhos Kiss e Iron Maiden, onde uma massa muito grande de crianças, adolescentes e jovens entre 20 e 25 anos curtiram alucinadamente os espetáculos.
Já faz um tempo que venho dizendo que a música jovem está falimentar. Que vivemos um negro período de falta de criatividade e qualidade musical, e um fertilíssimo momento de marketing pessoal - de péssima qualidade diga-se.
Estamos cheios de caras e bocas, de poses de gangsters e de pseudos bad boys and bad girls.
Quando não se tem nada de interessante para mostrar, basta um beijo lésbico, ou uns tapas na namorada para voltar aos holofotes da mídia. E a música de qualidade fica aonde??? Que música, responderam alguns. O que vale hoje é a tal da "atitude". Pois éééééééé...
Só que lixo musical cansa os ouvidos. Cadê os solos de guitarra??? A bateria pulsante e compassada que lhe instiga a pisar o pé no acelerador e se libertar por um momento do mundo em que vive??? Tem não. Mas pose tem e muita.
Resultado disto: Os jovens estão curtindo o som dos seus pais, pois tinha boa dose de musicalidade (ou musiqualidade) e verdadeira rebeldia.
Desconfio que a coisa uma hora vai explodir, e quem sabe todos nós possamos curtir um bom som contemporâneo.
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