Certamente, quando se trata de nome próprio, é preciso pensar bem antes de cometer uma atrocidade. Devemos considerar que essa atitude poderá comprometer algo ou alguém para o resto da vida. No caso de uma empresa ou de uma página virtual, o quesito criatividade é de suma importância, porém se a seleção refere-se à pessoa, é necessário ter o mínimo de coerência para não ocasionar traumas futuros àquele que não teve chance de escolha. Qual seria a sua reação se alguém lhe dissesse que se chama “Clarisbadeu” , “Ubsclendes”, “Telésforo”, "Urinoldo" ou “Terebentina”? O riso é inevitável, e a “vítima” acaba por se sentir constrangida cada vez que precisar verbalizar publicamente a esquisitice à qual foi presenteada.
É impressionante a quantidade de nomes “exóticos” que temos por aí, dignos de pertencerem a listas de bizarrices espalhadas por vários sites de humor. E não são só pessoas anônimas que engrossam essas listas dando nomes “diferentes” aos seus rebentos; as ditas celebridades aí estão para provar que gosto não se discute e pronto. É claro que, em se tratando de gente famosa, há certa condescendência ao exagero, incorrendo até em elogio pela “originalidade”. Veja o caso da atriz estadunidense Shannyn Sossam que deu ao bebê o simplório nome de “Audio Science”. Em termos de comparação, “Zabelê”, “Sarah Shiva” e “Nana Shara”, nomes das filhas da nossa querida Baby do Brasil até que ficaram graciosos, vocês não acham?
Ser filho de celebridade é um perigo iminente já ao nascer, pois corre sério risco de não ser apenas um inocente bebê que vem ao mundo, mas sim, o bebê. O casal David e Victoria Beckham que o digam na escolha dos nomes dos moleques “Cruz” e “Brooklyn”. Pelo menos o “Romeo” se salvou. Fico aqui a me perguntar: com tanto nome bonito e interessante, qual é o motivo para tanta discrepância? Será mesmo que é para parecer diferente? É. É claro que é. Celebridade que se preza tem verdadeira ojerija a lugar-comum. Por que registrar um simples John ou Mary se “Moon Unit” (filha de Frank Zappa), “Pilot Inspektor” (filho de Jason Lee) e “Apple” (a maçãzinha da atriz Gwyneth Paltrow) são bem mais sonoros, não é mesmo?
É impressionante a quantidade de nomes “exóticos” que temos por aí, dignos de pertencerem a listas de bizarrices espalhadas por vários sites de humor. E não são só pessoas anônimas que engrossam essas listas dando nomes “diferentes” aos seus rebentos; as ditas celebridades aí estão para provar que gosto não se discute e pronto. É claro que, em se tratando de gente famosa, há certa condescendência ao exagero, incorrendo até em elogio pela “originalidade”. Veja o caso da atriz estadunidense Shannyn Sossam que deu ao bebê o simplório nome de “Audio Science”. Em termos de comparação, “Zabelê”, “Sarah Shiva” e “Nana Shara”, nomes das filhas da nossa querida Baby do Brasil até que ficaram graciosos, vocês não acham?
Ser filho de celebridade é um perigo iminente já ao nascer, pois corre sério risco de não ser apenas um inocente bebê que vem ao mundo, mas sim, o bebê. O casal David e Victoria Beckham que o digam na escolha dos nomes dos moleques “Cruz” e “Brooklyn”. Pelo menos o “Romeo” se salvou. Fico aqui a me perguntar: com tanto nome bonito e interessante, qual é o motivo para tanta discrepância? Será mesmo que é para parecer diferente? É. É claro que é. Celebridade que se preza tem verdadeira ojerija a lugar-comum. Por que registrar um simples John ou Mary se “Moon Unit” (filha de Frank Zappa), “Pilot Inspektor” (filho de Jason Lee) e “Apple” (a maçãzinha da atriz Gwyneth Paltrow) são bem mais sonoros, não é mesmo?
E já que estou falando de originalidade, eu não poderia deixar passar incólume os nomes dos filhos do cantor Michael Jackson: o primeiro chama-se “Prince Michael Jackson”, e o segundo, “Prince Michael Jackson II”. Quer algo mais previsível e sem graça do que isso? Mas a lista de nomes esquisitos não para por aí, o que terá passado pela cabeça do ator Forest Whitaker para dar à filha o nome de “Ocean”. Bom, se considerarmos que ele próprio se chama “Floresta”, nada mais natural que continuar a tradição familiar, não concordam? E já que falei em natureza, Brooke Burke sentenciou as filhas a inofensivas nomenclaturas de "Sierra Sky" (Céu da Serra) e "Heaven Rain" (Chuva do Paraíso) e Nicole Kidman aproveitou o nascimento da filha para colocar a sua criatividade em ação. "Sunday Rose" (Rosa de Domingo) é o nome da sua princesinha.
Saindo do mundo dos famosos e voltando ao nosso mundo real, lembrei-me de alguns casos que cabem aqui ser registrados: a empregada da minha mãe que atendia pelo singelo Bonnicleyde; um rapaz que conheci na adolescência que se chamava “Chanaveco” (sim, ele era complexado e falava muito baixo), e um nome que vi outro dia, no Orkut": Eustorgésilio" (consegue pronunciar?). Ah, mas a melhor de todas é a história de uma moça, coitada, que se chamava “Avagina”. Ao ser perguntada sobre o porquê de tamanha bizarrice na escolha do nome, ela argumentou que foi uma homenagem da sua mãe às atrizes Ava Gardner e Gina Lollobrigida. Francamente, essa matrona que me perdoe, mas merecia morrer. Ou não?
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