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"Turistas": um filme de terror que é uma comédia
O G1 lista dez motivos por que ver o longa que avacalha o Brasil pode ser uma diversão.
Depois de muita polêmica, produção chega nesta sexta (14) aos cinemas.
Teve gente querendo boicotar, bate-boca no Orkut, brasileiro do elenco criticando e outros defendendo. Depois de muita polêmica, o terror americano “Turistas”, que avacalha a imagem do Brasil (ou melhor, do BraZil) na telona, finalmente chega aos cinemas tupiniquins nesta sexta (16).
No fim das contas, o público brasileiro pode acabar se perguntando: será que esse filme merecia tanta
repercussão? A verdade é que o longa é fraquinho, fraquinho, capaz de decepcionar qualquer fã de filmes de terror e irritar até mesmo os gringos com seu ritmo tedioso, roteiro desequilibrado e efeitos especiais um dedinho acima do “trash”.
Na trama, seis mochileiros americanos e ingleses têm seu passeio pela paradisíaca e “exótica” orla brasileira interropido quando são vítimas de um “boa-noite-cinderela” e roubados. Daí para frente, a situação só piora: eles não têm como sair de um vilarejo e são perseguidos pelos locais, cuja simpatia inicial na verdade escondia as intenções mais cruéis. Os gringos acabam sendo presos, torturados e têm seus órgãos retirados (enquanto ainda estão conscientes, é claro) por um médico do mal brasileiro que pretende doá-los aos miseráveis brasileiros que esperam por transplantes.
Mas para nós, brasileiros, o filme pode se revelar uma grande diversão, fonte inusitada de muitas gargalhadas. Enquanto filme de terror, “Turistas” é uma ótima comédia.
Por isso, o G1 lista a seguir dez motivos para assistir a “Turistas”:
1. Muitos diálogos em português entre personagens brasileiros beiram o patético para nós, que entendemos tudo. Alguns são de rolar de rir, como por exemplo o figuraça motorista do ônibus (aliás, um ônibus daquele não encontramos aqui nem em museu!) ou figurantes perdidos no set.
2. A trilha sonora é 99% brasileira e inclui coisas tão discrepantes quanto o Rappa e Adriana Calcanhoto. A cena final tem uma música bem conhecida dela, e o resultado é risível: a letra não tem nada a ver com o que está na tela.
3. Os personagens americanos são mostrados de uma forma bem mais ofensiva do que os brasileiros. Se nós somos maus, eles são uns imbecis. E, pensando bem, eles também são maus, porque no placar final, morrem mais locais do que gringos.
4. Depois de ver esse filme, você sempre vai dar uma boa gargalhada sempre que vir um vendedor de queijo de coalho (aquele que vem no palitinho) passando na rua ou na praia.
5. A geografia do Brasil mostrada no longa é totalmente louca. Não tente entender o caminho que os mochileiros fazem, pois não faz sentido algum.
6. As cenas de tensão mínima são tão espaçadas que você vai acabar torcendo para ver mais sangue rolar e vai ficar feliz da vida quando aparecer um fígado humano ou uma pancada forte.
7. No Brasil, todo mundo é drogado: os meninos fumam crack, e as meninas bonitas cheiram cola dentro de um saco de papel.
8. Existe uma hegemonia carioca no filme. Bahia, Recife, Amazonas: não importa onde você vá, todo mundo fala com sotaque do Rio.
9. Você já viu alguém com os miolos para fora ter a cabeça grampeada e sair correndo vivinho por aí?
10. "Em qualquer situação, a melhor coisa que você pode fazer é a coisa certa, a segunda melhor coisa que você pode fazer é a coisa errada, mas a pior coisa que você pode fazer é não fazer nada." As palavras são do Dr. Zamorra, um vilão tão mal construído que acaba até sendo carismático. Aliás, que nome é esse?
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