E falsidade, mau-caratismo, safadeza, sacanagem e... MENTIRAS, MENTIRAS E MUUUIIIIITTTTAAAASSSSS MENTIRASSSSSSSSSSS!!!!!!!!!!!!!
Vem aí mais um campeão de audiência na televisão brasileira. Dentro de pouco tempo nossos lares serão, mais uma vez, invadidos pela propaganda política enganosa, e novamente nos encherão de conversa mole, promessas mirabolantes e efeitos visuais idem.
Este é o ano da eleição “duas caras”. Inspirados na novela global, nossos políticos interpretam a comédia eleitoral no velho picadeiro partidário. Nunca uma eleição se assemelhou tanto à dramaturgia televisiva como a que estamos acompanhando. Tem papel para todos os gostos. Assim como a Globo envolveu os nomes mais importantes do seu cast artístico numa novela com vários autores (Aguinaldo Silva, Izabel de Oliveira, Wolf Maya, Nelson Nadotti, Claudio Boeckel e outros), os maiores nomes partidários entraram numa trama de arrepiar. Na ficção da TV estão estrelas como Antonio Fagundes, José Wilker, Tarcisio Meira, Marilia Pera, Suzana Vieira, Stênio Garcia, Betty Faria, Marilia Gabriela, Carlos Vereza, Paulo Cesar Pereio, Nuno Leal Maia, Otávio Augusto, Selma Egrey, Bia Seidl, Fulvio Stefanini e grande elenco. Na trama eleitoral estão os maiores nomes da política nacional: Sapo barbudo, Garibaldi pamonha Alves, José enrolado Agripino, Dilma Sovietef, FHCabeção, Socióloga chifreira, e centenas de coadjuvantes da pior espécie.
Nos capítulos que os noveleiros acompanham na TV, uma mistura de temas polêmicos com traquinagens políticas, corrupção, conflitos de classes, drogas, racismo, homossexualismo, alcoolismo, bissexualidade, dislexia, mediunidade e, o que dá título à novela, troca de rosto. No roteiro que se inicia na campanha eleitoral , uma mistura de interesses que levam os artistas partidários a improvisar discursos e argumentos para os papéis do troca-troca de intenções nas várias cidades do Brasil. por exemplo: Entre Natal e Mossoró, Macaíba e Caicó, todo mundo veste a fantasia das “duas caras”.No picadeiro de Natal, Wilma e Garibaldi querem derrotar José Agripino. Em Macaíba e Mossoró, Garibaldi e Agripino querem derrotar Wilma. Em cidades do Oeste e Agreste, Wilma e Agripino podem derrotar Garibaldi. Nas 167 campanhas porvir, cada um tem uma cara adequada para usar dependendo do palanque.
No dramalhão da farsa eleitoral, o eleitor-assistente da capital aprendeu a desvendar as tramas antes mesmo do início da novela. O acordão natalense em torno do PT e do prefeito Carlos Eduardo é só um ato de uma comédia que o público já refutou antes do lançamento. Nesse jogo de médico e monstro, com interpretrações mútuas de doutor Jekyll e mister Hyde, o perigo é não haver – como na TV Globo - bíblias à prova de balas para salvar a vida e a biografia de algum Juvenal que se sente o dono do pedaço
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