Já ultrapassou a linha imaginária do risível a mania besta e sectária
dos teóricos militantes enxergarem uma revolução socialista em todo
tipo de manifestação coletiva, desde as brigas religiosas no mundo árabe
até uma confusão entre índios e posseiros.
Em junho do ano passado, quando a meninada se mobilizou pelo
Facebook, os teóricos da revolução retroativa cuspiram seus anseios
antevendo a massa ascendendo Lula e Dilma à condição de um messianismo
stalinista, a derrocada da burguesia nacional.
Mas, foi só a moçada arrastar às ruas toda a vizinhança, inclusive
pais e professores, pregando o fim da corrupção, protestando contra os
gastos da Copa, rasgando bandeiras vermelhas, e os manés, num
panfletário chororô, botaram as teses entre as pernas.
Vivendo suas vidinhas de fantasia sociológica, são plantonistas de
uma espera gloriosa pela destruição do Capitalismo no Brasil pela via da
importação do modelo venezuelano, hoje dirigido por um caminhoneiro
analfabeto em estado psicótico.
Toda semana aparece um fato para gerar novas teses sobre o processo
revolucionário se instalando no país. As conversas moles no Twitter já
anteviram o fechamento da Veja, a falência da TV Globo, a prisão de FHC e
José Serra e, pasmem, o fim do catolicismo.
A mais recente besteira desses barnabés parasitários, a maioria com
altos salários em órgãos públicos e atuando em favor de um partido, é
imaginar uma revolta popular a partir de um bando de pivetes que se
juntam para perambular em shopping center.
Adotaram o “rolezinho” dos moleques como uma versão jeans das
invasões dos sem terra, militantes presumivelmente rurais que ganham
cachês para empunhar bandeiras e enxadas. Acham que meninos pobres
derrubarão o Capitalismo quebrando vitrines.
Não percebem, os radicais da ilusão, que a maioria absoluta da galera
sonha mesmo é com o consumo em série que seus assemelhados de classe
média exibem diariamente nas sacolas de grife e nas imagens postadas no
Facebook, no Instagram e no Printerest.
Obviamente, os “rolezinhos” das tribos periféricas sofrem tentativas
de aparelhamento dos partidos esquerdizóides, assim como tudo no Brasil
governado pelo PT. Mas, o cheiro de revolução só fica no ar até que a
prática comprove mais uma alucinação.
O fim da sociedade democrática, dos preceitos republicanos, da moral
cristã e do padrão familiar, como querem os sociopatas ideológicos, não
ocorrerá tão cedo. Pelo menos enquanto um vômito militante só feder
durante os minutos do debate no Twitter.
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4 comentários:
Parabens sua análise é perfeita, só Marilena Chaui e os demais babacas esquerdopas não percebem.
Obrigado e continue acessando o blog.
Posso até concordar em parte no q vc disse... mas antes de me calar ... me diga uma nação que tenha chegado a perfeição ... se é q existe perfeição ... sem ter ofendido um líder ... sem ter jogado uma pedra ... sem metido uma bala ... me diga só uma ... q eu me calo pra você.
Toda nação que é capitalista e não abraçou a idéia da comunidade entre as pessoas, é perfeita, pois ela aceita que somos imperfeitos e diferentes, daí a sua perfeição.
Ser perfeito é ser desigual, pois não existem duas pessoas iguais no mundo, então o governo que obrigar os seus cidadãos a serem iguais, é tirano em toda a essência.
O que deve existir, é a liberdade para escolher e lutar pelo que quer ser, até mesmo um vagabundo, desde que aceite as consequências de suas escolhas.
Capitalismo é, em parte, isto.
Abraços.
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